Estão dizendo por aí que a corrupção vai acabar. Ledo engano. Nem Temer, nem qualquer outro governante desse mundo pode tal proeza. O único que tem poder de transformar vidas de verdade, levando-as cada vez mais à justiça é Deus, criador e Senhor. Enquanto o homem não se render ao governo soberano de Deus, por meio de Jesus Cristo, toda tentativa não passa de boa intenção. "Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro. Muitos desejam os favores do governante, mas é do Senhor que procede a justiça."
(Provérbios 29:25,26)
FALAR DE VIDA
Palavras de Vida na Escuridão
sábado, 14 de maio de 2016
AUTOESTIMA: UM CONCEITO NADA CRISTÃO!
Reconheço que a nossa denominação está repleta desse conceito e não desejo ser a voz da verdade, mas ao menos promover uma reflexão rumo a nossa maturidade em Cristo.
Já parou para pensar de onde vem o conceito de autoestima? Independe se sim ou não, o certo é que todos têm uma facilidade muito grande de abraçá-lo, de desejá-lo, enfim, de preocupar-se com ele! Muitas pessoas dizem ter um problema de autoestima, precisando valorizar-se mais para encarar a vida melhor. Ainda que esse conceito e orientação seja bem atraente, não tem nada de cristão. Sabe porque autoestima não é genuinamente um conceito cristão?
A resposta bíblica é simples e objetiva: Pois atrás desse conceito está o desejo pecaminoso do coração de querer satisfazer-se mais com a autovalorização do que com o conhecimento de Cristo, que é o maior bem na vida de qualquer pessoa, único capaz de dar verdadeiro sentido e motivação para o casamento, para os relacionamentos familiares, profissionais, enfim, para a vida! O apóstolo Paulo, diante da sua vida em Cristo, diz: "considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo" (Filipenses 3:8).
Alguns cristãos, bem intencionados, mas equivocados, usam o texto de Mateus 22.39, onde Jesus orienta: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’, como a base para a autoestima. Esses, mesmo sem perceber, influenciados por uma cultura psicologizada e bem distante do Evangelho, afirmam que uma pessoa só pode amar outra pessoa e a Deus, se amar a si própria, em primeiro lugar!
Isso é totalmente equivocado diante da lente bíblica, pois o amor - nas Escrituras - mais do que um sentimento é uma consequência na vida de quem um dia morreu para si mesmo (cf. Mt 10.39; 16.24; Mc 8.34; Lc9.23; Jo 12.25,26; Rm8.13; Cl 3.5; Tt 2.12), reconhecendo os seus pecados, inclusive o egoísmo, arrependendo-se dos mesmos e confiando única e exclusivamente em Jesus Cristo, como o único caminho de satisfazer-se em Deus. Só diante dessa experiência salvífica é que o ser humano pode, de fato, viver cada vez mais como Ele (Cristo) viveu, amando a Deus de todo o coração e a seu próximo, como Cristo amou, deixando-nos o exemplo perfeito! Sendo assim, 'amar como a si mesmo' não tem nada a ver com autovalorização, mas com o alvo que Deus nos deu em Cristo de amar os outros como já temos a facilidade de amar, de se importar conosco mesmos!
Portanto, as pessoas que não têm encontrado razão para viver e estão frustradas consigo mesmas, ao contrário de assumir a autoestima, assuma a suficiência de Cristo em suas vidas, que é o único meio de satisfazer-se de verdade em Deus, o nosso Criador, Senhor e Salvador!
Agora, não diga que um cristão maduro é uma pessoa totalmente desprovida de cuidados pessoais, pois não é isso que Deus nos ensina. Claro que se for necessário, para que o Evangelho seja levado com fidelidade, alguns cuidados pessoais até podem deixar de serem tomados momentaneamente. Todavia, isso não dá vazão para as pessoas serem relaxadas em sua higiene pessoal ou proibidas de cuidar de sua aparência física, por exemplo. Um cristão maduro só não busca, pois sabe que não vai encontrar, a sua satisfação pessoal nas terapias motivacionais e nos banhos de loja, cosméticos, estéticos, enfim, nessas muitas ofertas do mundo sem Cristo!
Satisfaça-se em Deus, por meio de Jesus Cristo. Você não vai se arrepender!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
ÚLTIMO DOMINGO DE 2015
O ano de 2015 chega próximo do seu fim. Passou rápido, não é? Isso me faz pensar um pouco mais sobre o tempo, nessa sensação crescente de que o tempo está cada vez mais curto.
Temos nos ocupado com tantas coisas em nossos
dias que muitas pessoas chegam a dizer que precisariam de pelo menos mais umas
04 horas no seu dia. Interessante, não? Chegamos a um nível de prepotência tão
grande, que o dia que Deus fez de maneira perfeita já não é suficiente para o
ser humano, cada vez mais orgulhoso, pensando ser dono de si mesmo, inclusive
de seu tempo.
A Palavra de Deus nos faz um alerta a respeito
disso: “Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou
amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos
negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês
são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.
Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o
Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo"” (Tiago 4:13-15).
Esse alerta tem muito a ver com as nossas
pastorais desse último mês. Quando refletimos sobre como temos lidado com a
nossa vida espiritual, motivando a igreja a investir mais no relacionamento com
Deus, tínhamos justamente o objetivo de despertar em cada uma de nossas vidas o
cultivo de um coração mais dependente do Senhor.
Como aprendemos nesse ano, precisamos nos
lembrar de que no final da história estaremos diante do juízo de Deus! Vivamos
de maneira irrepreensível a aguardar a manifestação da justiça do Senhor! Feliz
2016.
No amor de Cristo,
Pablo Ferreira.
domingo, 15 de março de 2015
O CRISTÃO E OS PROTESTOS POR IMPEACHMENT
Antes de qualquer consideração, convido-lhe a reagir em cima dos argumentos expostos a seguir e não em achismos. Ressalto que respeito toda e qualquer consideração favorável ou contrária e que não sou fatalista a ponto de cruzar os braços para a corrupção e falência política do nosso país, mas eis aqui as minhas considerações. O discípulo de Cristo tem alguns motivos para não participar dos protestos nacionais da maneira que estão sendo realizados. Veja alguns motivos:
1. Em momento algum, nas Escrituras, vejo Jesus Cristo incitando movimentos de classes contra governos. Pelo prestígio que Ele assumiu em sua época, se fosse um revolucionário do movimento de classes, facilmente arrebanharia um exército contra o governo romano. Mas se a sua causa se limitasse a isso, quão pequeno é o Senhor da Igreja. Pelo contrário, não foi para isso que Cristo veio e, por causa dessa conduta, muitos deixaram de apoiá-lo e aumentaram o grito de "crucifica-o!". Também não vejo incitação dos apóstolos para essa prática!
2. O Evangelho de Cristo não forma um simples clube ético, mas um comunidade de regenerados, de pessoas que receberam nova vida em Cristo para a prática das obras de justiça que glorificam a Deus. Nossas armas contra esse mundo não se manifestam em passeatas com faixas e dizeres de oposição a um governo, mas com uma conduta cada vez mais santificada que impacta as pessoas que nos cercam, a ponto de influenciá-las a conhecerem a Cristo e assumirem as obras de justiça - que vêm de Deus e não dos homens. Ou cremos na oração e no testemunho do Espírito por meio de nós, ou abramos mão dessa fé! Por isso precisamos lutar com todas as nossas forças!
3. O marxismo filosófico e prático que influencia grande parte dos pensadores do nosso país e o senso comum é totalmente contrário ao Evangelho, especialmente porque acreditam que o problema do mundo está nas diferenças de classes e defende que tal problema se resolve pelas lutas de classe. Com isso, desconsideram o pecado, raiz da corrupção não apenas das classes dominantes, mas de todos nós, seres humanos.
4. As passeatas e panelaços não têm qualquer capacidade de mudar um sistema político como o do nosso país. Quantos dos que assumem essa atitude participam das discussões em pautas da Câmara de Deputados e do Senado? Quantas cartas de manifesto nossa comunidade já organizou para expressar a reprovação comunitária aos legisladores e executivos? Quanto tempo se gasta em informar-se e organizar-se politicamente e quanto tempo se gasta em frente da TV diante de programas que denigrem a imagem humana e os valores saudáveis de uma sociedade?
5. A oração é um instrumento libertador e poderoso dado aos homens convertidos para relacionarem-se com o Senhor da história. Quanto tempo temos orado pelo nosso povo e pelos nossos governantes?
2. O Evangelho de Cristo não forma um simples clube ético, mas um comunidade de regenerados, de pessoas que receberam nova vida em Cristo para a prática das obras de justiça que glorificam a Deus. Nossas armas contra esse mundo não se manifestam em passeatas com faixas e dizeres de oposição a um governo, mas com uma conduta cada vez mais santificada que impacta as pessoas que nos cercam, a ponto de influenciá-las a conhecerem a Cristo e assumirem as obras de justiça - que vêm de Deus e não dos homens. Ou cremos na oração e no testemunho do Espírito por meio de nós, ou abramos mão dessa fé! Por isso precisamos lutar com todas as nossas forças!
3. O marxismo filosófico e prático que influencia grande parte dos pensadores do nosso país e o senso comum é totalmente contrário ao Evangelho, especialmente porque acreditam que o problema do mundo está nas diferenças de classes e defende que tal problema se resolve pelas lutas de classe. Com isso, desconsideram o pecado, raiz da corrupção não apenas das classes dominantes, mas de todos nós, seres humanos.
4. As passeatas e panelaços não têm qualquer capacidade de mudar um sistema político como o do nosso país. Quantos dos que assumem essa atitude participam das discussões em pautas da Câmara de Deputados e do Senado? Quantas cartas de manifesto nossa comunidade já organizou para expressar a reprovação comunitária aos legisladores e executivos? Quanto tempo se gasta em informar-se e organizar-se politicamente e quanto tempo se gasta em frente da TV diante de programas que denigrem a imagem humana e os valores saudáveis de uma sociedade?
5. A oração é um instrumento libertador e poderoso dado aos homens convertidos para relacionarem-se com o Senhor da história. Quanto tempo temos orado pelo nosso povo e pelos nossos governantes?
Enfim, esses são alguns dos argumentos para refletirmos sobre o assunto!
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
O Deus dos mórmons é o mesmo do cristianismo?
O Mormonismo encontra-se dentro
de algumas estatísticas como uma das denominações cristãs evangélicas, mas será
que suas crenças têm embasamentos bíblicos que confirmam tal identificação com
o cristianismo histórico? Podemos considerar os mórmons como cristãos
autênticos segundo as Escrituras? É o que veremos com esse breve estudo.
A começar pela pessoa de Deus, podemos
perceber que a doutrina mórmon é bem diferente da tradição cristã. Desde o
início da igreja primitiva, a ideia da Triunidade de Deus, ou seja, de um único
Deus subsistindo em três pessoas distintas, sendo elas Pai, Filho e Espírito
Santo, é uma questão aceita pelo cristianismo. Importantes concílios da igreja,
a partir de 325 d.C, trataram da questão, chegando à conclusão a respeito da
unidade e triunidade de Deus. Entretanto, os mórmons usam textos como Mateus 3.16-17 para apoiarem a ideia de
politeísmo, em que Pai, Filho e Espírito Santo são três personagens distintos
de Deus, não sendo apenas um, mas três deuses. Diante do exposto, é fácil
perceber que a crença mórmon não é a mesma dos cristãos. Diante disso, uma
pergunta não se cala: quem está certo, afinal?
A Bíblia, a revelação dada por
Deus aos homens, ensina-nos que Yehowah,
a saber, o Deus verdadeiro, é único, enfim, é uma unidade (cf. Dt 6.4,32,39; 2Sm 7.22; Sl 86.10; Is 44.6; Mc
12.29; Jo 5.44; 17.3; Rm 3.29-30; 16.27; 1Co 8.4; Gl 3.20; Ef 4.6; 1Ts 1.9;
1Tm1.17; 2.5; Tg 2.19; 1Jo 5.20-21; Jd 25). As mesmas Escrituras também nos
dão evidências claras e convictas de que, mesmo sendo único, Deus também é
triúno, existindo três pessoas distintas nEle (Mt 28.19; 2Co 13.13; 1Pe 1.2; Is 63.7-9). A Bíblia considera Deus não
apenas o Pai, mas também o Filho (cf. Jo
20.28; Hb 1.8) e o Espírito Santo (cf. At
5.3-4). Isso é impossível, diria os teóricos da física e a lógica humana! O
princípio da impenetrabilidade da matéria afirma que “dois corpos não podem
ocupar o mesmo espaço simultaneamente”, não é mesmo? Só que não podemos nos
esquecer de que Deus é e está acima da existência desse mundo, sendo Ele
Espírito (cf. Jo 4.24), não podendo
ser compreendido plenamente por suas criaturas (cf. Rm 11.34; Is 55.9).
Baseados nas Escrituras Sagradas,
regra de fé e prática dos cristãos, podemos confiar na doutrina da Trindade,
afinal, a Palavra de Deus nos apresenta:
- A existência de um único Deus verdadeiro.
- A existência de três pessoas reconhecidas como Deus.
- A existência das três pessoas em um único ser, que é Deus. (Norman Geisler e Ron Rhodes)
Sendo assim, acredito que temos
condições para afirmar que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, apesar de ter o nome de Cristo em sua denominação, não prega o mesmo Deus
que os cristãos conhecem por meio das Escrituras Sagradas.
Prefiro confiar nesse Deus Pai,
Filho e Espírito, que é o único Deus verdadeiro, capaz de operar e manifestar a
graça dEle sobre nós.
Pr. Pablo Rodrigo Ferreira
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Guarda do Sábado: para os crentes de hoje ou não?
Grupos religiosos como os
Adventistas do Sétimo Dia alegam que os cristãos violaram o mandamento do
Sábado, como do Dia do Senhor, baseando-se especialmente em textos como Gênesis 2.2-3 e Êxodo 20.8-11, que fazem menção à santificação desse dia por Deus.
É verdade que em vários textos
bíblicos vemos a menção da guarda do Sábado e isso não se deve questionar,
contudo, o que se faze necessário para uma boa compreensão do texto bíblico é o
princípio proposto por Deus ao trazer o mandamento. Para isso, vale a menção do
Sermão do Monte (Mt 5-7), quando
Jesus Cristo fez questão de ensinar que os mandamentos dados a Moisés
precisavam ser compreendidos e vividos em seus princípios, não apenas em seus
cumprimentos literais. Esse ensino de Jesus abre portas para passarmos à
compreensão correta a respeito do Sábado.
Partindo desse pressuposto, o que
Deus quis, desde a criação, ensinar a respeito do Sábado? Antes, porém,
precisamos refletir sobre algo: Deus se cansa? Ele literalmente se fadigou com
o trabalho da criação? É claro que não! Se lermos Isaías 40.28, dentro do seu contexto, podemos observar que
os atributos de Deus não permitem o cansaço, seja ele de ordem física ou
mental. Fica óbvio que Deus não pode se cansar e que essa construção da frase
apenas é um recurso didático utilizado por Ele para trazer identificação com a
sua criatura, captando a sua atenção, a fim de que o seu ensino fosse melhor assimilado.
Portanto, qualquer leitor bem intencionado e sincero entenderá que Deus propôs o
Sábado para ressaltar o princípio de descanso, a fim de cultivar a prioridade na
adoração humana a Ele, além de preservar a integridade física, mental e social
da sua criação. Deus não desejava – e ainda não deseja – ver a cobiça escravizando
a sua criação, afastando-a do culto a Ele.
Entendido o princípio, podemos
continuar a tratar o assunto com transparência e sinceridade. Se o que Deus
deseja ensinar é a necessidade humana de descansar e priorizar a adoração a
Ele, o cristão precisa observar o sábado assim como o povo de Israel, do Antigo
Testamento? Vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina. Paulo, aos Colossenses
escreveu:
“Tenham
cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se
fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e
não em Cristo. [...] Nele também vocês foram circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas, mas
com a circuncisão feita por Cristo, que é o despojar do corpo da carne. [...]
Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os
vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões,
e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era
contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz [...] Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo
que vocês comem ou bebem, ou com
relação a alguma festividade religiosa
ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado” (Colossenses 2.8,11,13-14,16).
Um leitor honesto das Escrituras
facilmente entenderá e aceitará que o apóstolo Paulo buscou conduzir todo
cristão ao exercício da liberdade no relacionamento com Deus, enfim, a uma vida
livre da escravidão do cumprimento das ordenanças como um meio de cultivar um
relacionamento com Deus. O texto ensina que as restrições alimentares do Antigo
Testamento não são para os cristãos (cf. Mc
7.14-19; At 10.9-15; Rm 14.17; 1Co 8.8; 1Tm 4.1-5; Hb 9.9-10), assim como
as festividades do calendário judeu não necessitam ser cumpridas pela igreja.
Os sacrifícios mensais oferecidos no primeiro dia de cada mês (cf. Nm 10.10; 28.11-14; Sl 81.3) também não
precisavam ser observados pelos crentes em Jesus, bem como os Sábados.
A mensagem apostólica,
fundamentada no Evangelho de Cristo, é para todos da Nova Aliança, para a
igreja, logo, todo cristão não deve cultivar a literalidade da guarda de mandamentos
da lei mosaica, como do Sábado, mas a liberdade em Cristo, que não compactua
com o legalismo religioso (cf. Gl 5.1).
Essa liberdade está na vida que busca agradar
a Deus nos princípios de seus atos e não no cumprimento literal de datas,
festividades ou o próprio Sábado. É só lermos Colossenses 2.16 e seu contexto para chegarmos a essa conclusão a
respeito da Graça Superabundante.
“Mas Paulo pregava nas sinagogas
aos sábados”, dizem os defensores do Sábado! Não é que eles têm razão nisso!
Pois bem, isso nada mais, nada menos, significa que Paulo – como um judeu, aproveitava
os cultos judáicos nas sinagogas para anunciar o evangelho. Provavelmente se
ele fosse num domingo, teria o êxito missionário comprometido por falta de
ouvintes! E esse mesmo Paulo que pregava nas sinagogas aos sábados é o que
também escreveu:
O ministério
que trouxe a morte foi gravado com letras em pedras; mas esse ministério veio
com tal glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés
por causa do resplendor do seu rosto, ainda que desvanecente. Não será o
ministério do Espírito ainda muito mais glorioso? Se era glorioso o
ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que
produz justiça! Pois o que outrora foi glorioso, agora não tem glória,
em comparação com a glória insuperável. (2 Coríntios 3.7-10)
O apóstolo estava dizendo que a
lei mosaica talhada nas pedras, o que incluía o Sábado, era transitória e
queria direcionar aquilo que não era transitório, a saber, a revelação em
Cristo. É isso que significa a fala de Jesus, afirmando que estava cumprindo a
lei, outrora dada, para apontar a necessidade da redenção plena e perfeita!
Mas a igreja deve observar o
princípio de descanso e adoração a Deus? Claro que sim! O domingo foi o dia que
a igreja cristã passou a se reunir, pois esse era o dia em que o Senhor da Nova
Aliança (Jesus Cristo) havia ressuscitado (cf. Mt 28.1; Mc 16.2,9; Lc 24.1; Jo 20.1,19). A igreja primitiva se
reunia no domingo em culto ao Senhor e o mesmo apóstolo Paulo, num domingo,
reunia-se em culto ao Senhor (cf. At 20.7;
1Co 16.2). Ah, o apóstolo João recebeu a visão de Cristo no Dia do Senhor!
Sabe que dia é esse dentro de todo o contexto do Novo Testamento? O dia em que o
Kyrios, o Senhor Jesus, ressuscitou
dos mortos, e não o Sábado dos Judeus. Portanto, afirmar que o Domingo só passou
a ser usado para o Culto através do Imperador Constantino (séc. IV d.C.) é um
erro histórico e de interpretação bíblica infantil. O que Constantino fez foi
promover o Natal cristão no dia 25 de dezembro no lugar de uma antiga festa
pagã no Solstício de Inverno, início do inverno no Hemisfério Norte.
Lembremos que o apóstolo Paulo, ao referir-se à tradição judaizante,
disse: “Estas coisas são sombras do que haveria
de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Colossenses
2.17). O Sábado, portanto, é apenas uma sombra da redenção
verdadeira que viria em Cristo! Se esse homem usado por Deus nos ensinou o que é
a Graça em Cristo, vivamos essa Graça em nossos dias, buscando viver – pela ação do
Espírito Santo – os princípios dos mandamentos e não a literalidade das
ordenanças.
Pr. Pablo
Rodrigo Ferreira
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
ASSÉDIOS PERIGOSOS
Muitas propostas nos assediam para ir contra a vontade de Deus! Esses dias recebi um folheto em questão e ao ler o seu conteúdo, lembrei-me dos tempos de Moisés, percebendo que realmente não há nada novo debaixo dos céus, afinal os pecados de ontem se repetem hoje, mesmo com roupagens diferentes, e ainda continuam iludindo a muitos. Nas ruas dos grandes centros, não é incomum vermos como Satanás continua se apropriando da idolatria e da corrupção do homem, a fim de levá-lo para um emaranhado de mentiras. Diante disso, gostaria de lhe convidar a refletir comigo sobre o nosso papel como cristão nesse mundo. Se eu recebi esse folheto é porque existe alguém que se propõe a oferecer tais serviços já há 26 anos e, se existe alguém assim, é porque existem pessoas que ainda hoje procuram tais "soluções" e pagam por isso, não é mesmo?
Portanto, nós, povo escolhido de Deus, precisamos nos lembrar do que Deus nos ensina para que apresentemos aos perdidos. A Palavra de Deus diz: "Não recorram aos médiuns, nem busquem os espíritas, pois vocês serão contaminados por eles. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês" (Levítico 19:31). No Novo Testamento encontramos o seguinte alerta: "Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus" (Gálatas 5:19-21).
Se recebemos isso da parte de nosso Deus, precisamos nos apropriar dessa verdade e anunciar o relacionamento de segurança que Deus dá a todo aquele que confiar em Jesus Cristo. Portanto, irmãos, vivamos e anunciemos a Palavra de Deus que liberta o homem da mentira!
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